sábado, 23 de novembro de 2013

O próximo Assassin’s Creed onde e quando ? BR,Zumbis, adaptações de HQ's ?



E nessa última parte vamos falar de mais 3 possibilidades para a franquia, um DLC todo voltado para um contexto de Zumbi histórico, sim, uma espécie de Zumbi que poderia se encaixar na série que é razoavelmente baseada em fatos históricos , sobre a promessa que a Ubisoft fez de fazer um jogo se passando aqui no Brasil , sobre a possibilidade de Spin offs como Liberation de HQ's.


5 possibilidades de um Assassin’s Creed Brasil

Depois da Gafe que foi a São Paulo mostrada brevemente em Assassin’s Creed 3, os produtores do game meio que para se redimir e para fazer um teaser do que está por vir, eles disseram que muito possivelmente haverá um jogo inteiro da série se passando aqui em terras tupiniquins.



Contudo, com todo o contexto que mencionamos nas duas partes anteriores dessa matéria, como encaixar o Brasil no jogo? Será que a promessa foi em vão, apenas para se desculpar com o país que é um dos principais adoradores da série dos Assassinos do Ubisoft?

Se houver um jogo de Assassin’s Creed, em qual dos períodos da nossa história ele deve se passar? Vamos falar abaixo sobre 5 boas possibilidades.

Cangaço

Particularmente é uma época de nossa história que eu gosto muito, mas não dá para deixar de pensar que os Cangaceiros são para o nordeste brasileiro o mesmo que os piratas eram para o Caribe e vimos como deu certo a pirataria para a Ubisoft. Contudo, teríamos que trocar os imponentes navios por carros de boi.

E se a pirataria tinha Edward Thatch, vulgo Barba Negra, no cangaço nos teríamos Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. Seria um bom personagem histórico a fazer parte do jogo.

Apesar da luta dos Cangaceiros ser vilanesca, num ponto de vista de uma história mais simplista, havia uma certa motivação nobre e revolucionaria nela e isso é o suficiente para uma aliança entre Cangaço e Assassinos contra o Governo e seus Templários.

Agora o interessante seria ver como nós aceitaríamos isso, ajudar os cangaceiros num jogo sabendo tanto da nossa história quanto sabemos, porque ajudar piratas é bem mais fácil quando não somos Caribenhos.

Fim da escravidão

Para quem assiste novelas da Globo (ou para quem pelo menos sabe o que se passa por lá) sabe que a escravidão no Brasil foi um fator marcante de nosso passado e de nossa história, obviamente nas novelas a escravidão é retratada levemente, é claro que na história e em Assassin’s Creed o problema seria mais grave.

Como sabemos pelo Oscar, histórias sobre escravidão sempre rendem ótimos dramas, imagine esse nível de drama levado aos videogames? O Contexto já foi explorado com Aveline de Grandpré em Assassin’s Creed Liberation e será com Adewale em Freedom Cry, Mas não seria a mesma coisa......

É claro que para fins históricos, não poderíamos ter apenas Escravos explorados pelos grandes Senhores da atividade açucareira, teríamos que ter um evento, como, por exemplo, o Quilombo dos Palmares, quem sabe o Zumbi (não o mesmo Zumbi que vamos falar abaixo) poderia ser um Assassino, ou mesmo um Inimigo dos Assassinos?

Mas a principal e mais fácil época dentro da escravidão para se encaixar um jogo do Assassin’s Creed, seria no fim dela, com a forte influencia da Inglaterra para que a Princesa Isabel assinasse a Lei Áurea em 1888. Afinal, pelo que estamos vendo, especialmente com a família Kenway, a Inglaterra é um grande player dentro da trama da série.

Guerra dos Farrapos


Esse sim é um período histórico interessantíssimo no qual um Assassin’s Creed pode se passar. Para quem matou aula de história ou não assistiu A Casa das Sete Mulheres (ok, chega de referencias a Globo) a Guerra dos Farrapos ou a Revolução Farroupilha foi a revolução contra o Governo Imperial do Brasil na província do Rio Grande do Sul, que nessa época declarou independência sob o nome de República Rio-Grandense, algo que durou uma década.

Se precisamos de personagens históricos esse período está cheio deles, como, por exemplo, Bento Gonçalves, o deputado Vicente da Fontoura e Giuseppe Garibaldi dentre outros muitos, como Bento Manuel Ribeiro que acabou trocando de lado durante a Guerra e passou para o lado Imperialista.

Uma minoria lutando contra um Governo Imperial? Sério, o que poderia ser mais Assassin’s Creed que isso?

Além de todo o contexto histórico interessantíssimo, imagine o estilo visual desse Assassin’s Creed? O Rio Grande do Sul é lindo e o visual Farroupilha no uniforme tradicional dos Assassinos seria um toque genial, ainda mais se pensarmos nas armas bem próprias que ele usaria, como o Facão, a Boleadeira, Esporas e diversas outras armas da guerra.

Descobrimento


O jogo não precisaria começar imediatamente em 1500 com chegada de Pedro Álvares Cabral aqui, haveria pouco contexto para isso, mas no inicio, nos primeiros anos pós-descobrimento.

A situação para isso é perfeita, primeiro em contexto da trama geral do jogo, se os templários estão procurando Itens raros e antigos escondidos pelo mundo, esse é basicamente o proposito da Abstergo, então que lugar melhor para um Item ancestral estar escondido do que em uma terra que ninguém conhecia? Numa perspectiva europeia, é claro.

Além do contexto dos itens templários, poderia haver algum gameplay naval, imagina como seria legal você controlar uma Caravela?

Com certeza para uma boa trama nesse contexto histórico precisaria ter uma boa dose de índios nela, mas para quem estudou história de uma forma mais avançada, sabe que os índios nada tem de “coitados” ou “massacrados” como uma aula de história superficial da escola ou o Wikipedia passam, portanto uma pesquisa de um produtor de Assassin’s Creed pode acabar revelando um comportamento indígena tão feio em um contexto romantizado que isso seria um ponto contra a esse período.

Além disso, não vai ter muito Parkour nessa época.

Família Real e Independência


Ahh esse período é com certeza o mais fácil a ser retratado em um game da série, pois sabemos que uma hora ou outra a série Assassin’s Creed vai chegar nas Guerras Napoleônicas, falamos disso na parte 1 dessa matéria e principalmente na parte 2.

Como todos sabem a fuga ou a “transferência” como os portugueses preferem, da Família Real Portuguesa para o Brasil está intrinsecamente ligada a ascensão do Império de Napoleão e a sua Guerra interminável contra a Inglaterra.

Dizem as más línguas que a Independência Brasileira estava sendo influenciada por baixo dos panos pelos Mações, é bem fácil trocar Mações por Templários ou Assassinos, já que a história não é oficial.

Já dá para imaginar, batalhas marítimas, grito de Independência e tudo mais em uma história, que será um pouco longa, concordo, mas será não menos que épica!

Bônus

Ditadura

Por muitas décadas, o Brasil esteve sob o controle dos templários. No entanto, foi somente em 1964 que eles voltaram a atacar a estrutura da sociedade com mais força. Sob o pretexto da ameaça comunista, a Ditadura Militar é instaurada e o país fica sendo controlado pela Ordem por quase 20 anos.

É nesse ponto que o terceiro e último game da trilogia nos apresentaria Douglas, um jovem que vê sua hora de agir quando seus inimigos decretam o infame Ato Institucional Número 5. Treinado por seus pais — assassinos sobreviventes da Ditadura Vargas —, ele começa a agir em grandes cidades para impedir que inocentes sejam vítimas da repressão militar.

As primeiras missões seriam como mensageiro entre os grupos estudantis, mas suas habilidades logo são exigidas pela Irmandade, que colabora com o movimento de esquerda. Após se mostrar eficiente eliminando soldados, Douglas é convocado pelo MR-8 para algo maior: sequestrar o embaixador americano Charles Burke.


Assim como os demais jogos, este Assassin’s Creed traria algo diferente em sua estrutura. Ao contrário de tudo o que se viu até agora, a influência da Ordem dos Templários parece não diminuir, mesmo com os constantes ataques da Irmandade. Eles eram o Governo, e não apenas pessoas influentes. Era uma hidra impossível de ser derrotada.

Ainda assim, Douglas continua na luta para enfrentar os militares, mantendo a população longe da violência. Porém, mesmo com seus esforços, muitas vidas se perdem, inclusive a do jornalista Vladimir Herzog, um forte aliado na luta contra a repressão. Tomado pela culpa, ele decide agir de maneira mais efetiva.

É aí que temos a ida para Brasília, criando o palco perfeito para que o assassino atue. Primeiramente, a cidade foi projetada por um velho amigo da Irmandade, o que faz com que a movimentação furtiva sobre os prédios seja ideal para a caçada aos militares. Além disso, todos os principais templários estavam ao seu alcance, fazendo com que sua lâmina seja mais necessária do que nunca.

Depois de derrubar todos os grandes nomes da Ordem, o herói finalmente veria o processo de abertura política. No entanto, quando acreditava que a liberdade estava prestes a ser obtida, mais sangue foi derramado: os templários tentaram armar um ataque terrorista em meio a um evento para culpar os chamados “vermelhos”. Douglas consegue impedir a explosão da bomba no Riocentro, mas sai gravemente ferido.

Mesmo assim, ele consegue sobreviver para ver a última parte do game: o fim da influência da Ordem sobre o Regime Militar e o retorno da democracia. Apoiando o novo presidente — aliado dos assassinos —, ele acredita que seu trabalho está, enfim, terminado. Contudo, ele percebe seu erro ao ver o recém-eleito governante ser morto e, mais do que isso, ao ver seu próprio sangue tocar o chão. Um tiro pelas costas que lhe deu a resposta que sempre procurou: o Brasil nunca estará livre dos templários, que se escondem em todas as partes do governo, permanecendo invulneráveis a qualquer ameaça ou revolução. A ameaça é real, embora invisível.

Potencial DLC – Assassin’s Creed Zumbi

A grande moda da indústria dos games hoje é lançar DLCs para seus jogos e dentro dessa moda, existe uma submoda que são os DLCs de zumbis, que fazem muito sucesso em franquias como Call of Duty e Red Dead Redemption, agora a Ubisoft sendo uma grande mercadologista sabe disso e obviamente pode querer aplicar o mesmo para sua principal franquia hoje.

Mas aí você me diz “isso é impossível, porque zumbis não são reais”… Ok, você está duplamente errado se disser isso, primeiro não é impossível porque há o precedente da série de DLCs de Assassin’s Creed 3, A Tirania do Rei George, que também são de fatos que nunca aconteceram. O outro erro é o “Zumbis não são reais”… Bem, veja essa frase que está dentro do próprio jogo:

“Existe sim uma base factual para zumbis, ou pelo menos para a zumbificação. Leia o livro de Hurston sobre o Haiti e o estranho vudu que praticavam por lá. Pode não ser a mágica zumbi estilo Hollywood, mas é assustador mesmo assim. É até possível que Edward Kenway ou um de seus colegas esbarre em algo assim, não? Podemos botar as pessoas para procurar evidencias?”

Existe uma correlação pronta e quase anunciada para a introdução de zumbis na franquia. Essa correlação acontece porque a maioria dos escravos africanos (vindos da Costa da Guiné e África Ocidental) que chegaram ao Haiti são os primeiros praticantes de Vodu e desde aquela época histórias sombrias acompanham essa religião que vive no “submundo” até os dias atuais.

Nesse tipo de crença a forma de transformação zumbi, se dá desde através da magia como até mesmo com o uso de substâncias tiradas de sapos capazes de fazer um ser humano parecer falecido. Como na cultura Vodu os enterros são quase que imediatos, toda essa cena funciona muito bem, porém após o sepultamento o morto-vivo é desenterrado e induzido a crer que “reviveu”, contudo a partir daquele momento passa a ter uma vida controlada por outra pessoa esquecendo-se de toda e qualquer lembrança, ou seja, um zumbi pra valer.

Há histórias de gente encontrada vagando em beiras de estrada nesse estado psicótico que passaram anos nessas condições e eram consideradas mortas. Geralmente esse tipo de consequência acontece por encomenda de alguém que deseja se livrar ou esconder algo e muitas vezes por indivíduos da mesma família ou também como punição por alguma atitude que viole as regras da sua cultura. Então, controversa ou não esse é um tipo de trama que se encaixaria muito bem no contexto de Assassin’s Creed e ainda teria a vantagem de exibir uma forma “real” de zumbi, bem diferente de Hollywood que explora esse assunto de outra forma.

Unindo toda essa obscura situação e fatos apresentados pela folclorista Zora Neale Hurston, Edward Kenway, realmente poderia encontrar zumbis que poderiam fazer parte de toda essa teia e que daria uma DLC bastante interessante e que provavelmente venderia muito.

Eu posso quase apostar que isso vai acontecer em breve!

Spin Offs HQ's                                            Assassins Creed: Brahman




Assassins Creed: Brahman é uma graphic novel publicada pela Ubiworkshop em 30 de outubro de 2013. Escritor Brenden Fletcher irá juntar artistas como Cameron Stewart e Karl Kerschl , que já trabalharam em Assassins Creed: The Fall e Assassins Creed: The Chain , para trabalhar na graphic novel.

Assassins Creed: Brahman ocorre na Índia em 1839 e se concentra em Arbaaz Mir , um assassino , enquanto ele luta contra um inimigo ao longo da vida, que subjugou a terra eo povo de Mir, e seu colega dos tempos modernos, Jot Soora .








                                                                  Assassin's Creed : Accipter



Jonanthan Hawk foi enviado por um executivo adequado e um técnico de laboratório para reviver as memórias de Accipiter. Ele foi enviado a 259 d.C., quando Alamans Accipiter foi o Rodanus em Genava e Aube para enfrentar as forças romanas de Oppidum. A batalha durou sangrentamente e longamente, mas as forças de Accipiter eram eventualmente vitoriosa. Accipiter foi recebido pelo assassino Ibérica Cuervo após a batalha, este último vindo de felicitar os Alamans em sua vitória e para discutir o futuro. Cuervo, preocupado sobre as Alamans se aproximando de Lugdunum, uma cidade bem fortificada importante para os assassinos. Cuervo e Accipiter elaboraram um plano para os Alamans terem um encontro secreto com o prefeito de Lugdunum. Eles exigiram um resgate para a preservação da cidade, em troca de que Lugdunum não seria devastada. Isso impediria os Alamans de parecer fraco.

No entanto, o técnico Hawk removido das memórias, citando salvaguardas fisiológicas e psicológicas para a proteção de Hawk. O executivo entendeu e permitiu Hawk uma pausa de duas horas.
Futuro ?

Depois de tudo isso, o que você acha que deixei passar nessa analise?

Por hora só há uma certeza sobre a série, que não haverá nenhum episódio se passando em um período moderno e que haja veículos, ou pelo menos por enquanto, fora isso tudo está em aberto, mas gostamos muito das ideias desses textos para os próximos passos da franquia.

E você, como você gostaria de ver o futuro da franquia Assassin’s Creed?

                                               “Nada é verdade, tudo é permitido.”




Apphu ^^ @3$%¨¨&* Erudito!
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