domingo, 22 de março de 2015

Uma jornada imortal pelas Sombras de Mordor.

Todos devem concordar que depois de múltiplos jogos na Terra Média o universo do nosso querido professor JRR Tolkien nunca teve um jogo como Shadow of Mordor, (Sombras de Mordor) tendo jogos que no máximo recebiam uma avaliação ou notas boas/médias. Possuindo não apenas uma história original como empolgante, seguir os passos de Talion (Nunca Morto) em busca de sua vingança para que sua alma possa descansar é no mínimo animador! O Game mistura o melhor de vários jogos como o Free Running de Assassin's Creed ou um Combate like Batman e claro revoluciona com o Sistema de Nêmesis que vou explicar melhor mais na frente.

Em Middle Earth: Shadow of Mordor, nós somos Talion, um Ranger/Guardião que vive nos Portões Negros de Mordor. Morando nesse lugar "maravilhoso", Talion percebe que as criaturas das trevas, começam a espreitar por essas terras e a mensagem do retorno do Senhor do Escuro começa a assombrar seus habitantes. O game acontece entre os livros O Hobbit e o Senhor dos Anéis, ou seja, Sauron está voltando, Gondor está se enfraquecendo e as forças das Trevas estão prestes a tomar de volta todos os territórios dentro de Mordor.

Talion vive junto com a sua mulher e filho, a mulher deseja fugir para Gondor já que as notícias sobre Sauron já chega aos seus ouvidos, já seu filho deseja ficar e realizar seu papel como Guardião dos portões negros. No início do jogo Talion morre vítima de um ataque dos capitães de Sauron. Primeiro Talion é obrigado a ver sua família ser morta e depois ele próprio é morto em uma espécie de ritual negro. Ao invés de ir para o mundo dos mortos, Talion é possuído por um espírito poderoso (Celebrimbor) que busca a vingança e que também busca descobrir quem ele é, já que o espírito não possui memórias do passado. E é assim que começa o game.


Como dito antes, é como a saga Arkham ou AC na Terra Média. Ao invés dos punhos, você usa uma espada, uma espada quebrada que acaba tomando o papel de adaga e todas as habilidades que o espírito que possuiu Talion oferece, que vão de um arco e flecha espiritual ao poder de aterrorizar e até controlar os Orcs e Uruks do jogo.
O game é bastante violento(na boa mesmo é violento pra caralho '-'). Você tortura e brutaliza inimigos com uma facilidade incrível, mas não ache que se trata de um jogo fácil, pois não é bem assim.
O Sistema de Nêmesis, onde temos soldados especiais do exército de Sauron, os Capitães e Chefes de Guerra, eles caçam você por Mordor, afinal a sua presença lá não é nada bem-vinda. Esses inimigos são muito mais fortes do que o comum,sendo estes imunes a várias artimanhas de Talion, como ataques Stealth ou tiros de arco e flecha. Para derrotá-los, você tem algumas alternativas como ir na força bruta e enfrenta-los se arriscando ou torturando outros soldados e obtendo informações sobre esses capitães.





Por exemplo, se o capitão fulano tem ou não medo do fogo. Caso ele tenha, você pode usar uma flecha de fogo no capitão e ele vai ficar com medo, perdendo por alguns instantes parte da sua invulnerabilidade.

Quando eu estava zerando, eu precisava derrotar alguns capitães para conseguir infiltrar um Orc controlado por mim na hierarquia deles...enfim, esse Uruk em especifico não tinha força bruta, mas sua armadura lhe garantia uma espécie de defesa absoluta e como esse Uruk atacava a distância eu não só não conseguia atacar de surpresa como não conseguia uma abordagem mais direta e não preciso nem dizer que ataques com o arco eram inúteis. Então depois de morrer 8 vezes elevando o nível do meu matador, lembrei que poderia interrogar Orcs não só para descobrir as fraquezas do FDP como para fazer com que o traíssem no momento do combate. No final das contas o miserável tinha fraqueza quando entrava em contato com o fogo e aquela seria a minha investida fatal! Eu praticamente guiei ele a todos os lugares onde eu poderia provocar explosões e queimar ele...e claro que a ajuda dos Uruks que eu tinha controle foi bem vinda.

A quantidade de inimigos presentes em uma batalha é inacreditável em algumas vezes, fato esse que muitas vezes torna sair vivo da treta praticamente impossível, tornando a fuga a melhor opção. enfrentar 30 inimigos não só é uma realidade possível como constante no jogo, por isso ser discreto é uma grande vantagem na maior parte das vezes, mas é divertido demais promover carnificinas e batalhar contra muitas vezes centenas de Orcs no melhor estilo Neo vs Agentes Smiths. Caso você morra (e sim isso vai acontecer várias vezes), o Capitão que te matou vai subir de nível. Ou seja, você pode dar level up nos inimigos ao morrer para eles. Caso um soldado normal mate você, ele é promovido a capitão e, caso não haja uma vaga disponível pra ele como capitão no exército de Sauron, ele desafia outro capitão pelo posto dele e o mata, ou morre tentando. Então evite morrer para que todo o seu esforço destruindo as forças inimigas não seja em vão.

Explorar Mordor e ir enfrentando os diferentes tipos de inimigos como Orcs, Uruks e suas diferentes classes, Caragors, Graugs e outros é muito legal, apesar de você sentir a falta de contato com NPC's humanos,grandes cidades e até mesmo maior número de personagens secundários com os quais você poderia interagir




No começo, há uma missão onde você deve caçar um certo número de War Chiefs de Sauron e cada um deles tem uma guarda composta por 2 ou 3 capitães. Para facilitar a sua vida, você pode matar os capitães antes de mais nada, mas isso acaba se tornando uma missão que vai gastar boas horas de você e que vai te fazer caçar pelo menos uns 10 capitães (às vezes mais, já que se você morrer pra um soldado normal tentando matar um War Chief, esse soldado vira guarda costa dele) e isso é bem trabalhoso, ainda mais quando você não desenvolveu seus poderes e não é praticamente uma morte ambulante, como mais para frente no jogo.

Há bastante missões paralelas em Mordor, porém é ai que o game não se torna digno de um 10...Por quê ? Porque é a mesma coisa, são missões que não se diferenciam em nada uma da outra e não são nem um pouco profundas ou oferecem um enredo bom (Parece que estão ali apenas para fazer volume)...as vezes não contendo nenhuma. Existem missões para obtenção de melhorias para equipamentos e a ajuda aos escravos que estão sendo obrigados a trabalhar para os Orcs e sendo oprimidos por eles.
Sobre a história, o principal dela é a relação entreTalion e Celebrimbor (o espírito que toma conta de você e que te dá todos os poderes sobrenaturais) são personagens super interessantes e,você realmente se importa e quer saber mais sobre a história de ambos, ainda mais Celebrimbor, que foi o forjador dos Anéis do Poder. Além deles, há alguns coadjuvantes que lhe ajudam a sobreviver aos perigos de Mordor e até há a presença de Gollum, que ajuda Celebrimbor a recuperar parte de sua memória por meio dos artefatos forjados por ele em algumas missões.




A trilha sonora do jogo também ficou excelente, com as músicas combinando muito bem com os
ambientes e momentos do game. Quanto à dublagem brasileira, ficou simplesmente sensacional, da para ver que estamos evoluindo demais na dublagem em games no Brasil! Gostei de todas as vozes, inclusive das vozes dos Orcs.



Bom vocês devem estar se perguntando: "vale ou não apena jogar ?"...cara...CARA...VALE DEMAIS!
Não vou mentir que ao termino do modo história o game vai morrer para você, a menos claro que você curta ficar apenas correndo por ai e matando geral,mas se você curte ter um objetivo mais trabalhado e profundo...nop, não tem missões secundárias nesse estilo. Porém o tempo que você vai gastar no modo história, mais exploração, mais dominação de territórios e mais caça de criaturas de Mordor vai fazer a compra valer cada centavo com toda certeza! E agora que foi confirmado que o game terá um continuação fica a certeza que vai evoluir muito! Então meu veredito final é que vale apena dar esta oportunidade ao game e, minha nota final é 8,9!







Apphu^^

Na pele de Nerevar! Por que Morrowind ainda é o preferido de muita gente ?



É fácil atribuir a preferência a nostalgia, e isso é definitivamente parte disso. Mas há outra coisa também. Sim, o combate é patético quebrado, as missões fora da linha principal são na maior parte chatas, não há dublagem e é fácil de quebrar o seu jogo. Oblivion é um grande jogo para os seus defeitos, e Skyrim é um jogo incrível para os seus defeitos. Mas Morrowind tem um senso de lugar que tanto Skyrim e Oblivion ainda têm que corresponder.



O Jogo


Morrowind tinha caráter. Você tinha o império cautelosamente entrando em território perigoso. Você tinha grandes casos de intrigas, as Ashlanders enigmáticas e tortuosas, deuses não confiáveis. Você teve variação na arquitetura e paisagem. O jogador pode se juntar a um clã de vampiros se ele quiser. A principal missão era ligada ao mundo de uma forma que Skyrim não era - era se tornar o Nerevar o herói de Morrowind, e no final, você se sentia conectado a cada cidade. O fato de que missões eram tão difíceis de se continuar que fez o jogo ainda mais interessante - para entendê-los, você tinha que interagir com o mundo do jogo, em vez de uma tela de menu.




Morrowind tinha uma profundidade e complexidade que eu não vejo nos novos games.Você não vai apenas comprar casas, você construí-las. É absolutamente necessária a inclusão de viagens rápidas em Oblivion e Skyrim, mas a falta de teletransporte simples em Morrowind deu ao continente um sentimento de escopo que nenhum jogo de mundo aberto tem desde então.



A profundidade do jogo e desenvolvimento de personagens da série Elder Scrolls já percorreu um longo caminho desde Morrowind. A dublagem pode ter seus momentos bobos, mas adicionou um nível de caráter que não teria sido possível de outra forma. 



Se a Bethesda pode ganhar conquistas técnicas em seus últimos jogos para o mundo vamos ter um jogo real em nossas mãos no próximo com certeza. Meu voto para o próximo seria Hammerfell.

Skywind





Um grupo dedicado de fãs está desde 2012 trazendo The Elder Scrolls 3: Morrowind à vida usando o motor de The Elder Scrolls 5: Skyrim.

Este projeto chama-se Skywind, e graças ao estado avançado do projeto e o número elevado de membros trabalhando no mesmo, foi feito um novo vídeo.

Alguém na Bethesda tomou o Morrowind e documentos de projeto Skyrim e de alguma forma, provavelmente por meio de uma montagem esses arquivos acabaram nas mãos dos modders.  A última vez que eu relatei em Skywind, era apenas um mundo vazio. Você pode correr, mas você não podia fazer nada, mas as atualizações mais recentes começaram a tarefa de integrar as pessoas, monstros e missões. O que significa que pode valer a pena instalar.








Apphu^^

domingo, 23 de novembro de 2014

Assassin's Creed Unity e a união entre velho e novo!

Não é novidade para ninguém, que o humilde redator que lhes dirige a palavra é fã da franquia Assassin's Creed. Isso é algo que afeta meu julgamento ? (Talvez HAHAHAHA) A questão é que este game apesar de seus inúmeros bugs ( já corrigidos ) em seu estado de perfeito funcionamento representa a nova geração, cenários amplos em escala real,NPC's lotando mapas,movimentação real e articulada, expressões faciais reais e que passam sentimentos, inteligência artificial de ponta...etc. Eu joguei uma obra de arte viva na tela, tive uma experiência completamente imersiva justamente pela proximidade com o real e isso é fantástico. Eu vivi para presenciar isso e provavelmente vou viver para poder fazer parte de um game eu mesmo! (Mas esse papo ficar para depois)

IMPOSSÍVEL NÃO COMPARAR!


















AC Unity se tornou o melhor jogo da franquia! O detentor de melhor história continua sendo AC2 sobre isto não resta duvidas, porém a história de Unity não é ruim e me identifiquei bastante com seu ilustre protagonista Arno Victor Dorian, achei um personagem não apenas interessante como incrivelmente carismático e com tiradas bem inteligentes. AC Unity tem uma história que tenta te envolver em mistérios e muitas vezes funciona também como um jogo de investigação, para mim o game da franquia que tem o melhor uso do stealth de todos. Sobre os objetivos secundários, eles se completam ao modo história de maneira perfeita, sendo necessário que Arno suba na hierarquia da irmandade para poder progredir na história, muitas vezes isso faz com que as missões secundárias,investigações entre outras se tornem uma parte importante não só na gameplay como na história e mostra como Arno foi se tornando um pilar importante em Paris e como ele foi construindo sua reputação e aliados na cidade. Sobre a jogabilidade (depois da atualização que acaba com os Bugs) perfeita e a melhor já implantada na série até agora! Devo dizer que sinto falta das antigas montarias, é algo que me incomodou consideravelmente, foi a falta de poder cavalgar e não posso dizer que espero que seja corrigido nos próximos, já que isso vai de períodos onde se passa os jogos. Sobre os personagens secundários, posso dizer sem dar Spoiler que são todos muito bem trabalhados e carismáticos! A nova engine só da mais personalidade aos personagens, já que ganham melhor expressão facial diferente do ocorrido nos antigos jogos. As missões na qual Arno investiga assassinatos foram uma grata surpresa, eu realmente não esperava muito delas e no final das contas se tornou uma espécie de mini L.A Noire e achei fantástico! O sistema de evolução e customização do Arno, para mim foi muito bem implementado, ainda sim tem as Microtransações que tornam as coisas um pouco desanimadoras mas no que tange o game, não estraga sua experiência no final das contas. Sobre o Mapa,ele é imenso simplesmente, muita das vezes se torna até cansativo atravessar ele inteiro.

ROMANCE, CONSPIRAÇÃO E A INICIAÇÃO: UMA INTRODUÇÃO PARA HISTÓRIA DO GAME


 

Nascido de uma mãe austríaca e do assassino francês Charles Dorian , Arno foi criado em uma família nobre, em Versailles . Ele foi bem educado, teve acesso a tutores e vários livros. No entanto, em 1776, quando Arno tinha oito anos, seu pai foi assassinado. Ele foi posteriormente adotado por Françoa de la Serre , o Grão-Mestre dos franceses Templários , por respeito a seu rival. Ele criou Arno ao lado de sua própria filha, Élise . Desejando não corromper a memória do pai biológico de Arno, ele não o fez seu aluno na Ordem dos Templários, François manteve seu envolvimento com os Templários em segredo do rapaz.


Treze anos depois, Arno se tornou um jovem carismático mas que vivia se metendo em problemas e sempre era salvo por The la Serre, certo dia lhe foi atribuída a função de entregar uma carta para o senhor la Serre,
porem depois de se envolver em confusões para faze-lo, decidiu que deixaria por baixo da porta de seu escritório, para que ele veja ao chegar em casa, pois Arno queria ver Élise em uma festa a sua honra. Arno se infiltrou no palácio de Versailles, devido a não ter sido convidado, e conseguiu roubar um momento romântico com ela, antes de ser forçado a fugir quando os guardas vieram em sua busca. Infelizmente, Arno se deparou com dois homens ferindo mortalmente la Serre. Um dos agressores, Charles Gabriel Sivert , chama os guardas, que imediatamente presumem que Arno foi o responsável pelo assassinato de Françoa e ele foi posteriormente preso na Bastilha.



Depois de sua primeira noite na prisão, Arno descobriu que um de seus companheiros de cela, Pierre Bellec, roubou seu relógio e brevemente duelaram-lo por isso, antes de Arno chamar a atenção para os desenhos misteriosos no canto da cela. Bellec em seguida, arrastou-o para o canto, percebendo que ele possuía Eagle Vision . Uma vez que Arno se apresentou, Bellec revelou que seu pai era um assassino, antes de lhe entregar o relógio. Bellec passou dois meses treinando Arno em combate na Bastilha.

Um dia, a Bastilha foi atacada por um levantamento civil, Arno convincente e Bellec escapar. Antes de partirem, Bellec deu Arno um medalhão, dizendo que iria levá-lo para os assassinos, e deu um salto de fé . Arno fez o mesmo quando um grupo de guardas encurralou.



Arno depois rastreou Élise, que assumiu que ele foi o responsável pela morte de seu pai. Arno confessou que ele era inocente e tentou contar a ela sobre seu pai ser um templário, apenas para descobrir que ela já sabe e ela também fazia parte da Ordem. Ela, então, mostrou-lhe a carta que ele deveria entregar. O remetente anônimo, "L", estava tentando avisar François que alguém dentro da Ordem dos Templários estava planejando traí-lo. Élise perturbada pede para Arno distância. Arruinado e se culpando, Arno procurou os assassinos , descobrindo a sua sede debaixo da Sainte-Chapelle . Ele foi então introduzido na Irmandade e prometeu caçar os assassinos de Françoa por justiça e para se redimir por seu fracasso. 


PERSONALIDADE E CARACTERÍSTICAS

Arno era espirituoso e carismático, que alimentava em seu agudo senso de humor, que usava quando ele se sentia emocionalmente vulnerável. Devido ao fato de que ele foi bem-educado com livros clássicos, muitas vezes ele os cita e apesar de sua nobre educação não o impediu de fazer apostas em jogos de cartas. 

Em relação ao armamento, Arno usou a Lâmina Fantasma , uma Hidden Blade equipado com uma  besta capaz de disparar uma variedade de dardos, bem como uma variedade de diferentes espadas e um multi-cano de pistola . Um líder dinâmico e um hábil espadachim, ele não parou até descobrir a verdade sobre as forças que controlam a Revolução para seus próprios ganho.

Aprovado por Françoa de la Serre, Arno cresceu junto com sua filha, Élise. Vendo-a mais como um amigo do que uma irmã, seus sentimentos por Élise eventualmente formou a um amor recíproco quando eles amadureceram.

O rapaz é mais uma prova incontestável de que a Ubisoft está buscando não só ter um assassino tão carismático quanto o amado Ezio Auditore, mas também, repetir boa parte da fórmula de sucesso de Assassin's Creed II, prova disso, é a aparência de Arno, e a inserção de Paris no título, que traz, mais uma vez, todo o clima atraente e charmoso da Europa.


 
VOCÊ É O PROTAGONISTA


 No "mundo atual" de Assassin's Creed Unity, a Abstergo Industries continua dominando o mercado, e influenciando todos os tipos de consumidores. E a aposta da vez, se trata de um sistema de entretenimento chamado "Helix", que possibilita ao usuário acessar acontecimentos históricos através da internet, porém o objetivo final do programa esconde o "Projeto Fênix" que pretende usar cada um de seus clientes para não só encontrar e dominar a tecnologia das já conhecidas "peças do Éden", mas também para desvendar o DNA dos precursores e adquirir conhecimento ilimitado. Sim, os sábios voltaram. Para entender o plano da Abstergo, assista o vídeo que detalha o "Projeto Fênix":




Helix -


O plano da Abstergo é rapidamente sabotado, quando assassinos do mundo moderno invadem o servidor da Indústria à fim de "te recrutar" para o credo, e através do jogador descobrir a localização da peça do Éden antes da Abstergo, e encontrar o corpo do sábio da época para impedir que a empresa tenha acesso ao tão sonhado "DNA de tripla hélice".

Essa forma de desenvolver o enredo, torna o game bastante imersivo e envolvente. Você se sente dentro daquilo e a cada nova sequência, tudo fica mais interessante e estimulante.

 ÉLISE A TEMPLARIA EM CHAMAS!


As missões e econtros com Élise, são o destaque do game, já que a ruiva deixa tudo muito melhor. O romance entre Arno e Élise, cria uma tensão não só pelo fato de serem de lados diferentes, mas também, porque você sempre ficará na dúvida se Élise está realmente sendo sincera, ou está traindo Arno de alguma forma.

A forma como Élise trabalha, e deixa Arno nas mãos em alguns momentos, dão um charme todo especial, que já foi visto antes, em outro templário (É, estou falando de Haytham), e que já foi sucesso antes.

NÓS SEMPRE TEREMOS PARIS


Se você ficou impressionado com o mundo de Assassin's Creed IV: Black Flag, e se apaixonou pela beleza e charme das cidades italianas de Assassin's Creed II e Brotherhood, você irá amar ainda mais, o mundo de Unity.

Paris foi fielmente reproduzida, não só em proporção, mas também na elegância e encanto que a cidade francesa proporciona. Não só pelas belíssimas construções, e números de NPCs na tela, mas também pelas possibilidades que todo esse gigantesco mundo oferece.

Sem dúvida alguma, esse é o game com o mundo aberto mais rico e vivo dos games. Para se ter uma idéia, os NPCs agem de forma independente um dos outros e reagem de forma realista, de acordo com suas ações. Além da incrível possibilidade de poder entrar em estabelecimentos e algumas residências, que te ajudam a fugir, ou se infitrar em algumas missões.

Chega de missões secundárias desinteressantes e pouco compensadoras, em Assassin's Creed Unity, você pode ajudar cidadãos em perigo, solucionar assassinatos em divertidas missões de investigação, comprar locais e reformá-los (isso já tinha antes), ir em busca de coletáveis (que estão mais fáceis e acessíveis do que nunca), e solucionar os intrigantes "enigmas de Nostradamus". Essas atividades prolongam a vida útil do game, e te ajudarão muito no progresso e evolução como assassino. Mas esse é um ponto que falarei mais para frente.

Toda a tensão da Revolução Francesa é refletida em todos os elementos da tela, que conforme a história vai se desenvolvendo, tudo é influenciado. Principalmente os cidadãos, que lotam as ruas em protestos, linchamentos e execuções, muito bem exploradas nesse título. O vídeo abaixo mostra as incríveis multidões de Assassin's Creed Unity:


Durante game, a Abstergo tenta impedir a invasão dos assassinos no sistema Helix, e quando isso acontece, Arno é transportado para fendas temporais que o levam da Revolução Francesa, para uma Paris um pouco mais moderna, e até para a Paris da Segunda Guerra mundial.

 
Quando essa anomalia temporal acontece, o jogador deve coletar dados para que o contato com as memórias de Arno sejam reestabelecidas. Mas não é tão simples assim. Combates com soldados, furacões, ventanias e outros impecílios, aterrorizam nas fendas temporais.


 QUE GRÁFICOS SÃO ESSES?!

Apesar das centenas de vídeos que mostram bugs, quedas de frame rate, e glitches, eu presenciei pouquíssimos defeitos em Assassin's Creed Unity. E felizmente, nada me atrapalhou no progresso do game, ou comprometeu minha experiência com o game.

Infelizmente, boa parte das pessoas estão xingando e colocando defeito sem ao menos ter jogado o game. Os gráficos e efeitos visuais estão maravilhosos!

Como já citamos acima, Paris foi construída com louvor, e temos tecidos, pele, olhos, efeitos de partículas e uma movimentação dignas de animações de computador.

Temos cenas de ação, explosões e momentos de muito impacto visual. Tudo é muito belo e constante. É impossível não se emocionar com as cenas românticas entre Arno e Élise, como um passeio de balão em uma Paris sombria e chuvosa. Ou até mesmo, uma cena de decaptação que ficará marcada para sempre em sua mente.

Mas como tudo tem seu lado ruim, os gráficos só deixam a desejar quando acontece as polêmicas e tão faladas quedas de frame rate em partes específcias, algo que pode ser resolvido em um patch futuro.

Mas sem dúvidas, o motor gráfico usado em Unity, marca um novo salto para a série e para a Ubisoft como desenvolvedora. Mais do que falar, só imagens poderão provar o esmero da empresa ao trabalhar nos gráficos do título.




UM SISTEMA DE COMBATE IMPECÁVEL E A MELHOR NOVIDADE DE ASSASSIN'S CREED UNITY


Durante a exploração de Paris e as conclusões das sequências, você se deparará com os guardas de Paris, e soldados templários. Todo o sistema de combate foi reformulado, e está mais intuitivo do que nunca!

Apesar de possuir um inventário um pouco confuso no início, o novo sistema de combate está impecável e bem completo. Inicialmente, e até mesmo, no final do game, você terá grande dificuldade para enfrentar os inimigos, o que lhe fará sempre escolher uma abordagem furtiva. E isso é o máximo!

O novo esquema, veio também com um louvável sistema de personalização que te permite escolher qual será sua prioridade como assassino: combate ou furtividade. O sistema é bem parecido com jogos de RPG, e funciona à partir de quatro unidades: dinheiro: conquistado em missões, compras de clubes, etc; pontos de sincronização: adquiridos ao concluir sequências do modo história; pontos de credo: granjeados ao realizar ações específicas durante um assassinato e pontos de hack: os famosos pontos compráveis para adiantar o progresso. Eles são conquistados também em missões de fenda.

Essas unidades podem te confundir no início, mas você irá se acostumar e passará um bom tempo realizando missões secundárias divertidas para conquistar tais recompensas, à fim de melhorar seu assassino. Você poderá comprar trajes, armas e outros equipamentos. Essa funcionalidade cria uma nova forma de estratégia na série. Algo que eleva tudo a um nível maior de realidade. E isso é primordial!




Além disso, o seu rank como assassino vai aumentando conforme você vai progredindo, o que vai tornando os combates e missões de furtividade um pouco mais fáceis.

O parkour foi reformulado, e está mais intuitivo e realista. É de encher os olhos observar as acrobacias realizadas por Arno e toda a sua habilidade de salto e escalada. A reformulação desse detalhe era algo que a série estava precisando há muito tempo e a Ubisoft acertou em realizar isso.


Sobre o modo Coop e sua missões eu tenho apenas um coisa para falar: P E R F E I T O.


E A TRILHA SONORA ?

Como todo fã de Assassin's Creed, sempre fiquei atento às trilhas sonoras e efeitos de som do game. E nesse quesito, Unity não deixou nada à desejar como já esperado de uma game da franquia.


UM DOS MAIS DIVERTIDOS DA FRANQUIA

Apesar dos pontos negativos que todos estão dando por causa de bugs, a alguns deslizes na campanha principal, Assassin's Creed Unity, acerta muito mais do que erra, ao inovar e trazer o renovo que a série precisava. No título, tudo tem um ar "de coisa inédita", e te prende, por conter em uma jogabilidade extremamente divertida e empolgante.

As missões secundárias, além de aumentar a vida útil do game, são bem legais e trazem recompensas que te farão pensar duas vezes antes de ignorá-las, como você fazia nos jogos anteriores.

Se você está em dúvida se deve ou não jogar, Assassin's Creed Unity, eu só digo uma coisa: se você leu esse artigo, e se interessou pelo game, vá em frente!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Quando se espera muito, a chance de se decepcionar é imensa, não é mesmo? E é exatamente isso o que aconteceu com Assassin's Creed Unity para algumas pessoas, além da sombra de Assassin's Creed II que é uma benção e uma maldição para a franquia, por ser um dos melhores games, conquistou muitos fãs, que hoje esperam algum game que repita seu sucesso e traga um protagonista tão icônico e querido como Ezio Auditore.

Mas como nem tudo se compara, é claro que Unity tem sua identidade própria e consegue cativar o jogador, sendo sim o melhor de toda a franquia.

O enredo é empolgante, e por pouco deixou de ser um dos melhores já vistos na saga Assassin's Creed.
Assassin's Creed Unity é muito divertido, e merece a sua atenção. Além de ter um dos melhores gráficos já vistos.

Sejamos otimistas. Esse é o primeiro Assassin's Creed exclusivo da nova geração, e felizmente, ele trouxe novidades que fizeram a série se estabelecer de forma respeitosa nos consoles, apesar de seus bugs.  E que venha um novo Assassin's Creed que mantenha as novidades excelentes de Unity, mas apague as decepções que o game causou. Assista o trailer de Assassin's Creed Unity:





Apphu^^